MANTA ASFÁLTICA APLICAÇÃO


APLICAÇÃO MANTA ASFÁLTICA PASSO-A-PASSO

Impermeabilização de laje com Manta Asfáltica



a) A superfície deve estar seca, firme, sem trincas ou saliências, retirando todos os elementos estranhos presentes na superfície a ser impermeabilizada, tais como: madeira, ferros, graxa, óleos, resíduos de desmoldante, etc.

b) Verificar todas as tubulações que ficarão entre a superfície e a impermeabilização. Manter um recobrimento mínimo de 2 cm para tubulações embutidas e 10 cm de afastamento mínimo entre tubulações.

c) Evitar emendas nas tubulações passantes;

d) Cuidados redobrados com conduites plásticos ou tubulações de PVC, pois são frágeis na presença do maçarico.

e) Nos rodapés, a manta ficará embutida na alvenaria ou concreto, para isso, o encaixe é de no mínimo 3 cm, com altura mediante projeto, sendo os cantos arredondados (meia-cana).

f) Caimento mínimo de 1% em direção aos coletores, os quais devem ser dimensionados mediante projeto de hidráulica e visando o perfeito arremate da manta





Imprimação :

Após os preparos, toda a superfície sobre a qual será aplicada a manta, inclusive os ralos e paredes laterais, tem de ser imprimada com uma a duas demãos de primer asfáltico. A manta pode ser colada após 6 horas, no mínimo, da aplicação, dependendo das condições de temperatura e ventilação do local. Manter o ambiente ventilado durante a aplicação e secagem.



Aplicação da Manta Asfáltica:    

a) Posicionar os rolos da manta de forma alinhada e obedecendo ao requadramento da área.

b) A colagem da manta deve ser iniciada pelos ralos e coletores de água, vindo no sentido das extremidades, obedecendo ao escoamento da água. (Verifique detalhe de ralos).

c) A aplicação da manta é feita aquecendo-se a superfície da manta e do substrato. Logo que o plástico de polietileno (filme antiaderente) encolher e o asfalto brilhar, deve-se colar a manta asfáltica. É importante certificar-se de que não há bolhas de ar embaixo da manta.

d) A 2ª bobina da manta deve sobrepor a 1ª (transpasse) em 10 cm, no mínimo.

e) A fim de evitar qualquer infiltração, é necessário que seja feito, após a colagem das mantas, o reaquecimento das emendas dando o acabamento. Este serviço “bise lamento”, aquece a colher de pedreiro e alisa as emendas, exercendo leve pressão sobre a superfície da manta asfáltica.

f) Nas superfícies verticais, em 1º lugar, deve-se levar a manta do piso até cobrir parte da meia-cana. Depois, colar outra manta, fazendo a parte do rodapé e descendo no piso 10 cm (transpasse). O trecho do rodapé fica com manta dupla. “Nas paredes, estruturar a argamassa com tela galvanizada ou plástica, malha 1/2 a 1”.









g) Fazer o teste com lâmina de água, no mínimo, 72 horas.

h) Colocar camada separadora: papel Kraft.

i) Lançar a argamassa para proteção mecânica, com espessura de no mínimo 3 cm ou conforme especificação de projeto, visando intensidade de tráfego e demais solicitações impostas à estrutura/impermeabilização. Prever juntas de trabalho.

j) Observar, atentamente, as regras de segurança do uso do maçarico. Contratar mão de obra

especializada.


Detalhe de Ralos:

1) Com o maçarico, aplicar a manta asfáltica descendo cerca de 10 cm na parte interna do ralo e deixando cerca de 10 cm para fora, o qual será cortado com um estilete. As tiras serão coladas sobre a imprimação.

2) Sobrepor um pedaço de manta em toda a extensão do ralo e cortar em forma de “pizza” a área

correspondente ao diâmetro do ralo, a qual será colada no interior do tubo.


3) A grelha deve obrigatoriamente ser fixada na proteção mecânica.







  











Manutenção

A manutenção está relacionada ao uso adequado das áreas impermeabilizadas com Manta Asfáltica. Nas mantas auto-protegidas, como as de cobertura de alumínio, o usuário não deve circular com freqüência sobre as mantas. Nas que requeiram proteção mecânica, os cuidados estão nos detalhes como rejuntes e ralos bem fi xados. Para qualquer tipo de impermeabilização, não perfurar o sistema com antenas parabólicas, pára-raios, paisagismo, “playground”, etc.
 *Fonte;PICCHI, Flávio Augusto. Impermeabilização de coberturas. Editora Pini Ltda.2. Manual Técnico. Otto Baumgart Indústria e Comércio S. A.3. IBI - Instituto Brasileiro de Impermeabilização.4. Apostila Impermeabilização de estruturas. 17ª Edição, 2000.